sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Chuva no Espírito Santo é manchete pelo mundo!




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(Crédito da imagem: Reprodução/NASA)
A precipitação estimada nas últimas 72 horas pelo satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) da Agência Espacial Americana (NASA) foi bastante expressiva sobre parte do Brasil.

Em municípios do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Pará e Amazonas, o acumulado desde a última segunda-feira (16) superou os 100 milímetros, com destaque para as regiões de Linhares, no Espírito Santo, e Sorriso, em Mato Grosso, que pelas estimativas do satélite receberam entre 150 e 250 milímetros.


O litoral do Espírito Santo, em especifico, foi a região do planeta que mais registrou chuva nas últimas 72 horas ganhando até mesmo para regiões equatoriais da Ásia, onde também chove muito nesta época do ano.


No departamento de Beni, no leste da Bolívia, também houve registro de mais de 200 milímetros nos últimos dias, o que elevou gradativamente o nível dos rios Guaporé e Mamoré, no oeste de Rondônia.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Calculando o crescimento populacional de um lugar

CRESCIMENTO POPULACIONAL = 

NASCIMENTOS + IMIGRAÇÕES (quem chega) - MORTES - EMIGRAÇÕES (quem sai)

Por exemplo:

Bairro "A" de 2011 para 2012:
3 MORTES / 6 NASCIMENTOS / 2 EMIGRARAM / 5 IMIGRARAM

Crescimento Populacional do Bairro "A" de 2011 para 2012 = 6 + 5 - 3 - 2 = 6

País "B" de 2009 para 2010:
30.000 MORTES / 40.000 NASCIMENTOS / 15.000 EMIGRARAM / 1.000 IMIGRARAM

Crescimento Populacional do Bairro "A" de 2011 para 2012 = 40.000 + 1.000 - 30.000 - 15.000 = 
- 4.000


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Fatores do Clima - Massas de Ar


As massas de ar são grandes porções de ar que apresentam condições internas de temperatura, pressão e umidade relativamente homogêneas, influenciadas pela região onde são formadas.

O local de formação da massa de ar é denominado região de origem, é neste local que a massa de ar irá adquirir suas características de temperatura, pressão e umidade. Portanto, uma massa de ar que se forma sobre uma superfície gelada, como a Antártida, apresenta características típicas dessa região, ou seja, temperatura baixa, alta pressão e pouca umidade. 

Ao se deslocarem, as massas de ar vão aos poucos, perdendo as suas características de temperatura, pressão e umidade originadas no momento de sua formação. Esse deslocamento ocorre sempre no sentido das altas pressões para as baixas pressões. 

                                                        BRASIL – MASSAS DE AR


Massa equatorial continental (mEc) – Originária da Amazônia ocidental – área de baixa latitude e muitos rios. É uma massa de ar quente, úmido e instável. Atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas. No inverno, a mEc recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental.

Massa tropical atlântica (mTa) – Também de ar quente e úmido, origina-se no atlântico sul. Atua na faixa litorânea e é praticamente constante durante todo o ano. No inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio atuante no Brasil, a mPa, cujo encontro provoca as chuvas frontais do litoral nordestino. No Sul e Sudeste, o encontro da mTa com as área elevadas da serra do Mar provocam as chuvas orográficas.

Massa polar atlântica (mPa) – De ar frio e úmido. Atua principalmente no inverno. Em virtude das baixas altitudes da área central do território brasileiro (planaltos rebaixados), no inverno essa massa chega a atingir a Amazônia ocidental, e provoca baixa de temperaturas. Como dito acima, essa massa encontra a mTa no litoral do Nordeste no inverno, provocando as chuvas frontais.

Massa equatorial atlântica (mEa) – Massa de ar quente e úmido. Atua principalmente durante a primavera e o verão no litoral do Norte e Nordeste. Conforme avança para dentro do país, perde a umidade.


Massa tropical continental (mTc) – Origina-se na região do Chaco, Paraguai, que é uma zona de altas temperaturas e pouca umidade, que a torna a única massa de ar quente e seco. Também provoca um bloqueio que detém as massas de ar frio, mormente nos meses de maio e junho.

O Ouro Negro: o petróleo e os conflitos no Oriente Médio



Reservas de Petróleo no Mundo (antes de 2012)

ORIENTE MÉDIO E AS SETE IRMÃS: Empresas estadunidenses aparecem...
O Oriente Médio, logo após a Primeira Guerra Mundial, já era o maior produtor petrolífero do mundo e, por isso, despertava o interesse das grandes potências. Assim, os países europeus, interessados no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Houve, então, uma partilha dos países do Oriente Médio entre França e Inglaterra, que passaram a dominar as empresas de exploração de petróleo. Cerca de 90% da produção mundial passou para o controle de um cartel constituído por uma oligarquia de sete companhias petroleiras internacionais, conhecidas como as "Sete Irmãs", das quais cinco eram norte-americanas. São elas: Standard Oil of New Jersey, agora conhecida por Exxon; Standard Oil of California, agora Chevron; Gulf, agora parte da Chevron; Mobil e Texaco; uma britânica, British Petroleum e uma anglo-holandesa (Royal Dutch-Shell). 

CRIAÇÃO DA OPEP: Nacionalismo, Maior divisão dos lucros...
Com a qualidade de vida da população baixando, um forte sentimento de independência surgiu nos países árabes. Os produtores de petróleo passaram a pressionar as "Sete Irmãs" estabelecendo uma divisão de lucro de meio a meio e, em 1960, criaram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), cujos países membros são: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Catar, Kuwait, Iraque, Líbia, Indonésia, Nigéria, Venezuela e Argélia, para organizar e fortalecer essa política de independência frente às grandes potências. Assim, a Opep conseguiu diminuir o poder das companhias petrolíferas internacionais e estabelecer total domínio sobre a produção e comercialização de seus produtos.
A Primeira Guerra Mundial veio demonstrar que o petróleo era imprescindível e estratégico para todas as nações que buscavam o progresso. As empresas europeias intensificaram as pesquisas em todo o Oriente Médio. Elas comprovaram que 70% das reservas mundiais de petróleo estavam no Oriente Médio e provocaram uma reviravolta na exploração do produto. Um tempo depois, países como Iraque, Irã e Arábia Saudita ganharam alto poder no jogo da produção petrolífera.

CRISES DO PETRÓLEO E CONFLITOS
E foi nesse contexto de domínio das reservas que aconteceram as três grandes crises do petróleo. A primeira foi em 1973, quando o mundo vivia uma época de crescimento industrial. As máquinas eram completamente dependentes do petróleo para funcionar. Se aproveitando dessa situação, os árabes, maiores produtores, entraram em conflito com Israel, país que contava com o apoio dos EUA (país que menos sofreu, porque tinha uma grande reserva de petróleo e porque os petrodólares eram investidos no mercado americano) e Europa. Como represália, os árabes decidiram boicotar o Ocidente, cortando a extração depetróleo em 25%. O preço do barril saltou de U$ 2,00 para U$ 12,00.
Na segunda crise, em 1979, além dos donos dos poços de petróleo (os árabes) mais uma vez reduzirem sua produção, conjunturas políticas externas fizeram com que o preço subisse violentamente, saltando para a casa dos U$ 40,00, provocando desespero nos países importadores de petróleo. Para sair dessa dependência, os países importadores passaram a desenvolver formas alternativas de combustíveis como o álcool, a energia nuclear e o carvão mineral. A exploração de jazidas de petróleo também se intensificou em muitos países.
Na terceira crise, houve então, a Guerra do Golfo em 1991, quando o Iraque invadiu e anexou o Kuwait, o que gerou um forte conflito. O motivo foi o baixo preço do petróleo no mercado mundial no início da década de 90, além do Iraque sintetizar uma dívida externa de US$ 80 bilhões. Foi então que Saddam Hussein bombardeou os poços de petróleo kuaitianos antes da retirada, acusando o país (Kuwait) de causar baixa no preço do petróleo, vendendo mais que a cota estabelecida pela OPEP. Toda essa história gerou uma grande especulação que fez com que os preços oscilassem, intensamente.

O CONFLITO IRÃ-IRAQUE
O conflito Irã Iraque começa em setembro de 1980 com a invasão do Irã e a destruição de Khorramshar, onde fica a refinaria de Abadã, por tropas iraquianas. O pretexto era o repúdio, pelo governo iraquiano, ao Acordo de Argel (1975), que define os limites dos dois países no Chatt-el-Arab, canal de acesso do Iraque ao golfo Pérsico.
O Iraque quer soberania completa sobre o canal e teme que o Irã sob Khomeini tente bloquear o transporte do petróleo iraquiano ao golfo Pérsico pelo canal. Khomeini havia sido expulso do Iraque em 1978, a pedido do xá Reza Pahlevi, e o presidente iraquiano, Saddam Hussein, dera apoio aos movimentos contra-revolucionários de Baktiar e do general Oveissi.
O novo regime iraniano apóia o separatismo dos curdos no norte do Iraque e convoca os xiitas iraquianos a rebelarem-se contra o governo sunita de Saddam. O Irã bloqueia o porto de Basra e ocupa a ilha de Majnun, no pântano de Hoelza, onde estão os principais poços petrolíferos do Iraque. Este bombardeia navios petroleiros no golfo, usa armas químicas proibidas e ataca alvos civis. Há pouco avanço nas frentes de luta, mas o conflito deixa um milhão de mortos ao terminar em 1988.
A incursão do Oriente Médio na dominação de suas produções de petróleo, principalmente a partir de 1973, trouxe junto muitas guerras, concentração de renda e aumento das desigualdades sociais. Os conflitos religiosos e territoriais, que sempre marcaram a região, se intensificaram com a questão do petróleo.
Um fato que agravou toda essa discussão foi Saddam Hussein ter passado a vincular a retirada de suas tropas do Kuwait com a criação de um Estado Palestino, fazendo crescer os conflitos entre judeus e palestinos em Israel. Os Estados Unidos se aliaram a Israel, para dominarem as fontes petrolíferas e avançarem no seu projeto de hegemonia mundial. Para isso, enviam, anualmente, mais de quatro bilhões de dólares para o país, além de transferirem armamentos e tecnologia militar e prestarem apoio político àquele Estado em todos os fóruns internacionais.

Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.

RANKING DAS MAIORES RESERVAS PETROLÍFERAS EM 2010 (em bilhões de barris):
1 - Venezuela (296,5 bilhões)
2 - Arábia Saudita (264,5 bilhões)
3 - Irã (151,1 bilhões)
4 - Iraque (143,1 bilhões)
5 - Kuwait (101,5 bilhões)
6 - Emirados Árabes Unidos (97,8 bilhões)
7 - Rússia (79,4 bilhões)
8 - Líbia (47 bilhões)
9 - Cazaquistão (39,8 bilhões)
10 - Nigéria (37,2 bilhões)
11 - Catar (25,3 bilhões)
12 - EUA (19,1 bilhões)
13 - China (18 bilhões)
14 - Brasil (12,8 bilhões)
15 - Argélia (12,2 bilhões)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Análise da População Asiática



http://www.indexmundi.com/map/?t=0&v=21&r=as&l=pt

Clima x Tempo


Clima e tempo são dois conceitos que, apesar de diferentes, são frequentemente usados de forma errônea ou confundidos na linguagem coloquial, e por vezes também nos meios de comunicação.

Clima é, basicamente, a sucessão habitual dos tipos de tempo, analisados num período de 30 anos, sendo estes definidos pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Assim, podemos considerar o clima como um padrão do tempo em determinada região durante as estações do ano, ou uma estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo meteorológico (variações de superfície como temperatura, precipitação e vento) num período de tempo. O clima é estudado pela Climatologia.

Já tempo é um conceito mais coloquial, relacionado com a combinação passageira e temporária de elementos da atmosfera, tais como a chuva, a pressão atmosférica, os ventos, dentre outros. O tempo pode mudar de um dia para o outro, de uma hora para outra, e tem duração máxima de 15 dias. A Meteorologia é a ciência responsável pelo estudo do tempo.


É importante notar que, embora o tempo seja um conceito bastante momentâneo, através de sua periodicidade em determinadas épocas (estações ou épocas do ano em que chove mais, em que o calor é mais intenso, etc) é que se determina o clima.

Estados Unidos da América: Cinturões Agropecuários (Belts)

Devemos inicialmente saber que os Estados Unidos da América são o maior país em terras cultivadas do mundo, com lavouras ocupando próximo de 21% do seu território. Outros 21% do território são ocupados por pastagens... Ou seja, quase metade do território estadunidense está disposto para a atividade agropecuária. Alta tecnologia é usada nessas faixas de terras, chamadas de cinturões (belts), garantindo, assim, bons rendimentos agrícolas. O país é o maior exportador mundial de alimentos, se destacando milho, soja, carne, algodão, trigo e açúcar.

Mas vale ressaltar que apenas 2% da População Economicamente Ativa (PEA) está no setor agropecuário (setor primário). Com o passar dos anos diminuiu nos Estados Unidos o número de propriedades rurais, mas aumento a área das demais.


Os cinturões agropecuários (belts)
  • cinturão do algodão (cotton belt) – em áreas mais quentes;
  • cinturão da pecuária (ranching belt) – muito extenso, situando-se no desértico oeste (muita tecnologia envolvida);
  • cinturão do trigo (wheat belt) – agricultura muito mecanizada;
  • cinturão do leite (dairy belt) – ao norte;
  • cinturão do milho (corn belt) – situado nas planícies centrais;
  • cinturão da fruticultura (fruit belt) – áreas de clima mediterrâneo (Califórnia) e subtropical (Flórida);
  • cinturão industrial (manufacturing belt) – no nordeste do país (N. York, Pensilvânia...);
  • cinturão da policultura e criação de gado – cultiva-se milho, tabaco, trigo e se pratica a pecuária intensiva.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tipos de Mares

Ilustrando e Aprendendo...


Campo x Cidade


A Mata Atlântica

Retirado de: http://www.sosma.org.br/nossa-causa/a-mata-atlantica/ - acessos em 15/07/2013 - adaptado


A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km² e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).

Hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas.


"Evolução" da Mata Atlântica no Brasil (antes e durante a devastação) - fonte: www.riosvivos.org.br

Vivem na Mata Atlântica atualmente mais de 61% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 112 milhões de habitantes em 3.284 municípios, que correspondem a 59% dos existentes no Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 803 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010).

Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, tramitou por 14 anos no Congresso Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula em dezembro de 2006. O Brasil já tem mais de 700 RPPNs reconhecidas, sendo que mais de 600 delas estão na Mata Atlântica. Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica.

Vivem na Mata Atlântica
  •           Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas;
  •           270 espécies conhecidas de mamíferos;
  •           992 espécies de pássaros;
  •           197 répteis;
  •           372 anfíbios;
  •           350 peixes.

Benefícios
  •            Sete das nove bacias hidrográficas brasileiras;
  •            Regulagem do fluxo de mananciais hídricos;
  •            Controle do clima;
  •             Fonte de alimentos e plantas medicinais;
  •             Lazer, ecoturismo, geração de renda e qualidade de vida.

Pressão
  •             Habitada por 112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, equivalente a 61% da população brasileira;
  •             Extração de pau-brasil, ciclos econômicos de cana-de-açúcar, café e ouro;
  •             Agricultura e agropecuária;
  •             Exploração predatória de madeira e espécies vegetais;
  •             Industrialização, expansão urbana desordenada;
  •             Poluição.

Planisfério Físico: O Relevo na Superfície Terrestre

Quanto mais escura a tonalidade, maior a altitude do relevo! Percebemos, assim, que predomina no Brasil terras de altitude entre baixa e média!!!

Retirado de: Geografia Geral e do Brasil, ed. Scipione – Moreira; Sene – 2004 (p. 81)

Os Horizontes do Solo

Retirado de: Geografia Geral e do Brasil, ed. Scipione – Moreira; Sene – 2004 (p. 117)

O que são alimentos transgênicos?


Crédito da imagem original: Morangos transgênicos. Luciana Monte/Flickr 

O QUE SÃO?! Todo organismo que contém materiais genéticos de outros organismos é denominado transgênico. A transgenia, a geração de transgênicos, visa criar organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original: por meio da manipulação genética, combinam-se características de um ou mais organismos de uma forma que não aconteceria na natureza, podendo ser combinados, por exemplo, os DNA's de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.

EM QUE SÃO APLICADOS?! As aplicações mais imediatas dos organismos transgênicos e dos organismos geneticamente modificados em geral são a utilização em investigação científica, além da produção de alimentos transgênicos, alimentos modificados com o objetivo de melhora da qualidade e aumento da produção e da resistência às pragas (insetos, fungos, vírus, bactérias e outros) e herbicidas.

COMO É A TÉCNICA?! 
A manipulação genética destas sementes é obtida através de diversas técnicas, cada qual produzindo um resultado específico: em algumas técnicas, nos embriões das plantas são inseridos fragmentos de DNA de bactérias, vírus ou fungos que contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas assim modificadas produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Outras são feitas resistentes a certos agrotóxicos, para que estes sejam usados em lavouras onde é preciso exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, sem afetar o resto da produção.

BENEFÍCIOS?! Apesar dos aparentes benefícios (aumento da produção, maior resistência à pragas e agrotóxicos, aumento do conteúdo nutricional, maior durabilidade e tempo de estocagem), o objetivo central dos transgênicos é o lucro.

E OS DEFENSORES DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS?! 

·        Alegam que o cultivo pode reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas. Mas é sabido que a fome no mundo se deve a má distribuição de renda na população (não falta alimento, ele está é mal distribuído).

 Ø  NA VERDADE, os transgênicos exacerbam o problema: sua produtividade não é superior à dos alimentos convencionais e orgânicos e, como as sementes transgênicas têm propriedades extras, são mais caros em razão dos royalties a serem pagos, o que aumenta o custo de produção e prejudicando agricultores que cultivam plantações convencionais ou orgânicas.

·        Outro argumento dos defensores é a redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas, microfertilizantes e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos.

 Ø O que se observa, ENTRETANTO, é diferente: primeiro, por resistirem a agrotóxicos ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano; segundo, representam risco de perda de biodiversidade, tanto pelo aumento no uso de agroquímicos (que contaminam o solo e a vida no solo ao redor das lavouras), quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas (o fenômeno da polinização cruzada) e pelo fato de que serem mais por fortes e resistentes a seleção natural tende a ser maior nas plantas que não são transgênicas.


NÃO HÁ CONSENSO SOBRE A SEGURANÇA! Hoje não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. Casos de reação alérgica dos animais/humanos a estes alimentos já foram registrados. Testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos são evitados pelas empresas de transgênicos.

DEVEMOS SABER O QUE CONSUMIMOS! Temos direito de saber o conteúdo do produto que está consumindo e as consequências disso, incluindo as técnicas empregadas para a melhoria daquele alimento. Em 2003 foi publicado o decreto de rotulagem, obrigando empresas de alimentos e produtores a identificarem, com um “T”, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica. 


BRASIL! No Brasil, onde 9,60% (dados de 2009/2010) das lavouras empregam transgênicos, as pesquisas sobre e o desenvolvimento tecnológico de alimentos transgênicos (ou OGM, organismos geneticamente modificados) são conduzidos pela Embrapa. A partir da Lei de Biossegurança (Lei 11105/05), a responsabilidade pela autorização do plantio e comercialização deste tipo de alimentos é feita pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

sábado, 13 de julho de 2013

Trabalhando com CHARGES - Plano de Aula: Continentes e Oceanos


CONTINENTES E OCEANOS

Essa é especialmente para você, Professor, que é leitor desse Blog. Um Plano de Aula diferenciado, com a proposta de aplicação de charges aos alunos e a posterior discussão com os discentes em sala!

Objetivos
Trabalhar os conceitos de região, território, sociedade, natureza, cultura, continente e oceano. (conceituais)
Identificar no mapa os diferentes continentes; discutir em sala como ocorreu o processo de colonização e formação dos Estados Nação. (procedimentais)
Entender que o processo de exploração ainda acontece; mostrar aos alunos valores humanos e o respeito às diferenças culturais. (atitudinais)

Questão 1

Durante vários séculos o continente africano foi explorado por colonizadores estrangeiros e até hoje sofre as consequências das intervenções do imperialismo europeu. Mediante esta introdução e a ilustração abaixo, responda as questões:

www.infoescola.com/historia/imperialismo-na-africa

a) Quais são os países que estão “puxando” para si uma parte do continente africano?
b) Qual o objetivo dessas nações está explícito na charge?
c) Quais as consequências inerentes desse processo de repartição do território africano?

Questão 2
A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) e o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), são blocos econômicos criados com o objetivo de eliminar as barreiras comerciais estabelecidos pelos governos das américas e promover um melhor desenvolvimento econômico dos países membros. Porém, na prática estes blocos ainda não conseguiram atingir os seus principais objetivos. Após esta breve introdução e observando a ilustração a seguir, responda:

http://generosemdebate.blogspot.com/2010/12/o-que-%C3%A9-uma-charge.html

a) Em sua opinião, porque a ALCA e o MERCOSUL, ainda não conseguiram atingir seus principais objetivos?
b) Por que na charge acima, o personagem caracterizado pelas cores da bandeira dos Estados Unidos, aponta para a América do Sul e pergunta “... aqui nossa colônia, certo?” sendo que o Brasil não foi colônia dos EUA?
c) Por que os países da América do Sul são menos desenvolvidos do que os da América do Norte?